quarta-feira, 4 de abril de 2012

FUTEBOL E NACIONALIDADES


O futebol poderia ser, mas não é, um dos grandes contribuintes para o diálogo de civilizações.

Segundo informa o PÚBLICO, o jogador Zakaria Labyad, natural de Utreque, que completou há dias 19 anos, que integrou a equipa holandesa de sub-17, e que optou depois pela nacionalidade marroquina, para jogar na selecção do país dos seus pais, embora esteja hoje a jogar na equipa holandesa  PSV Eindhoven, vai transitar para o Sporting.


Teremos assim um natural da Holanda, de ascendência marroquina, que teve a nacionalidade holandesa e tem hoje a marroquina, a jogar em Portugal. Não é caso único, muito pelo contrário. A confusão de naturalidades e de nacionalidades no futebol é tal que mais valia que os jogadores tivessem sempre a naturalidade e nacionalidade dos clubes e das selecções que representam, ou, em alternativa, que fosse criada uma nacionalidade futebolística universal, e não mais houvesse problemas dessa natureza nas equipas.

1 comentário:

José Gonçalves Cravinho disse...

Infelizmente o Futebol Profissional
não é Desporto,mas sim uma Emprêsa de Espectáculos e os Jogadores são comprados e vendidos por milhões
como cavalos de raça e nêste negócio também há trapaça.Àlém disto,o Futebol é um alienante,é uma espécie de ópio do Povo e um incentivo à xenofobia,ao espírito tribal ou de clã que divide as massas populares que estupidamente se batem em batalhas campais por um ou outro Clube e isto para gozo dos Poderosos e Políticos que adoptaram o velho lema «dividir para reinar» e tiram partido do facto de o Povo estar desunido.E as massa populares alienadas é que contribuem para esta situação.