terça-feira, 14 de setembro de 2010

O PREÇO

Na ópera, como na vida, há sempre (ou quase sempre) um preço.

É famosa a pergunta de Tosca a Scarpia, no 2º acto da Tosca: "Quanto? Il prezzo?".



Maria Callas (Tosca) e Tito Gobbi (Scarpia) - Covent Garden, 1964

Agora, que acabei de ouvir mais uma gravação de Il Trovatore, lá está, no último acto, a pergunta de Manrico a Leonora: "Ed a qual prezzo?".



Marcelo Alvarez (Manrico) e Fiorenza Cedolins (Leonora) - Teatro Regio di Parma, 2006

Meditemos.

1 comentário:

Marques disse...

Meditemos,pois despertos do encantamento de ouvir vozes sublimes como a Callas e o Gobbi,e outras apreciáveis. A experiência da vida mostra que quase tudo tem preço e é mercadejável,preço que não é necessàriamente monetário,mas expresso em protecções,promoções,etc,como é visível em casos recentíssimos.A alma humana é um abismo,dizia o Poeta,e um abismo por vezes tão profundo que parece insondável. Mas há quem não se venda,mesmo assim. Alguns poucos,e nem sempre são os que parecem.