domingo, 25 de julho de 2010

FESTIVAIS

PUBLICADO HOJE POR EDUARDO PITTA NO BLOGUE "DA LITERATURA"

ELES COMEM TUDO?


Morreram 19 pessoas e 340 estão feridas com gravidade na sequência da Love Parade (o mais famoso festival de música tecno do mundo) da cidade alemã de Duisburg. Concebida em Berlim, em 1989, para celebrar o espírito da queda do Muro, a Love Parade juntava todos os anos, na capital alemã, cerca de dois milhões de participantes. Verdade: sexo à fartazana, quiçá à canzana.

Ontem, em Duisburg, estava um milhão e meio de pessoas. O que terá levado alguns jornais, como o Correio da Manhã e o Jornal de Notícias, a rotular como gay um festival predominantemente heterossexual? Com certeza que há gays entre os participantes da Love Parade! Como provavelmente há no CM, no JN, nos balneários, nas missas, nas feiras, nas universidades, nos quartéis, nos hospitais, nos ministérios, nos túneis, etc. E daí? A imprensa tablóide é gay? A tropa é gay? O futebol é gay? O Estado é gay? A Academia é gay? Anda tudo parvo?


[A imagem é do Bild.]
 
 
Estes festivais musicais, como o que ainda recentemente ocorreu no Passeio Marítimo de Algés, são eventos alienantes concebidos pelos seus organizadores com finalidades que pouco terão a ver com a música, mas muito com a droga, com o álcool, com o sexo (há outros lugares mais apropriados) e com a obtenção de dinheiro para fins provavelmente inconfessáveis. As autarquias locais, em Portugal como no estrangeiro, que promovem ou aprovam estas manifestações de loucura colectiva deveriam ser severamente punidas. O roteiro destes festivais ao longo do planeta obedece a um plano certamente bem organizado, o de quem pretende converter o que resta da humanidade pensante, especialmente da juventude, à condição de escravatura. No fim, como em tudo, ao longo da história mas hoje mais do que nunca, só conta o DINHEIRO.

Quanto aos jornais referidos por Eduardo Pitta, que têm contribuído para desestabilizar, com o pretexto de informar, a vida nacional, deveriam ser pura e simplesmente extintos.

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