quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O HOLOCAUSTO

Anunciam os jornais, as rádios, as televisões que os israelitas, continuando a sua destruição da Faixa de Gaza, bombardearam as instalações das Nações Unidas, a Cruz Vermelha e um hospital. Nada escapa à fúria sanguinária dos dirigentes judaicos. Se não for suspenso o massacre em curso, dentro de dias não ficará pedra sobre pedra. Para além dos milhares de feridos, os mortos ultrapassam já o milhar.

Ao longo dos anos, o Estado de Israel tem eliminado, em guerras ou assassinatos, um número incalculável de palestinianos. Mesmo antes da criação de Israel, em Maio de 1948, os judeus (ainda não-israelitas) massacraram, em 9 de Abril, a população da aldeia de Deir Yassin; já haviam feito actos semelhantes antes e voltaram a fazê-los depois.

Quantos palestinianos será necessário matar para que seja estabelecida uma paz duradoura? Seis milhões, que é o número consensual para os judeus vítimas das perseguições nazis? Estaríamos assim perante uma concorrência de vítimas com o fim de se obter um equilíbrio obsceno. Recuso-me a aceitar esta hipótese de contra-holocausto, que por demais repugna à consciência humana!

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando acabará este conflito? Senão existem soluções militares, haja uma solução política!